terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O massacre de Damour

Já ouviu falar no massacre de Damour? Não? É natural. Pouca ou nenhuma informação foi dada sobre ele nos media.
Mas com certeza já ouviu falar no massacre de Sabre e Chatila. Sim, esse mesmo, o do campo de refugiados palestinianos no Líbano. Com certeza já ouviu falar desse, e de certo que lhe vem logo à cabeça um nome: Ariel Sharon. Pois é. Parece que Sharon foi cúmplice dos cristão libaneses que cometeram esse massacre, ou pelo menos é o que dizem por aí... Mas agora reflicta um pouco: você sabe dizer o nome do cristão libanês que planeou, ordenou e executou a matança em Sabra e Shatila? Não? Quer dizer, você conhece Ariel Sharon, associa-o ao massacre dos palestinianos, mas desconhece aquele de quem Sharon é acusado de ter sido cumplice? Não lhe parece estranho? É como se o seu vizinho matasse a sua família toda, mas em vez de prenderem o seu vizinho o fossem prender a si por não ter feito nada e mandassem o seu vizinho em liberdade.
Bom, para que se saiba, o mandante e principal executor do massacre foi o libanês Elie Hobeika, que não só nunca foi incomodado por causa disso como chegou mesmo a fazer parte, mais tarde, do parlamento libanês. E nunca procurou sequer esconder estes factos. A questão é, porquê?
Porque quis, além de vingar a morte de Bashir Gemayel, vingar-se também de um massacre feito pelos terroristas da OLP contra uma cidade cristã no Líbano. Cidade onde a sua família foi brutalmente assassinada, bem como a sua noiva. Aquela cidade que nunca veio nas notícias, essa mesmo, Damour.
Morreram cerca de 500 cristãos libaneses nesse massacre, a 9 de Janeiro de 1976, às mãos dos palestinianos, liderados pelas OLP de Arafat. Parece que também foi uma vingança contra massacres libaneses anteriores. Enfim, uma espiral de violência bem ao estilo do Médio Oriente. Adivinhem quem sempre leva com as culpas de tudo?
Adivinhou! Israel! O prémio é um video do YouTube sobre Damour:

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Contra os criminosos do Hamas!

Finalmente, uma petição para que a ONU faça o seu trabalho como deve ser! Assinem e divulguem a seguinte petição para que o Hamas seja investigado pelos seus crimes (e não foram poucos):

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Israel à boca das urnas

Na altura em que escrevo este texto, as primeiras projecções à boca das urnas apontam para uma vitória de Tzipi Livni nas eleições legislativas em Israel.O Kadima aparece à frente com 28 ou 30 assentos no Knesset (conforme as sondagens), mais dois do que o Likud, de Benjamin Netanyahu, que terá 26 ou 28.No entanto, e apesar da derrota nas urnas, o Likud poderá ainda ser chamado a formar governo, uma vez que o bloco da direita poderá ter mais votos do que o da esquerda. Uma coisa é já certa: Benjamin Netanyahu ou Tzipi Livni, um deles será o próximo primeiro-ministro.Outro dado importante, a adesão às urnas foi boa, cerca de 65 por cento (mais 2,5 por cento do que em 2005), isto apesar da chuva forte que tem caído todo o dia por aquelas bandas.
Vamos aguardar com serenidade. Se eu fosse israelita teria votado no Kadima, mas penso que tanto Tzipi Livni como Netanyahu têm capacidade para fazer um bom trabalho, por isso Israel já ganhou!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Nem todos andam a dormir!

Neste Domingo foi publicado no Diário de Notícias um texto do sociólogo Alberto Gonçalves sobre o tratamento dado pela ONU a Israel. Não pude resistir, tenho de compartilhar este texto com os leitores do blog pois é importante mostrar que ainda há pessoas neste país com sentido crítico e que sabem pensar por si próprias. Alberto Gonçalves é uma dessas pessoas, e eu acompanho sempre que posso as suas crónicas (sempre tão deliciosamente mordazes) no DN (aos Domingos) e na revista Sábado. Aqui vai:
"A Pocilga"
"Em Janeiro passado, o mundo indignou-se com o mortífero ataque das tropas israelitas a uma escola da ONU em Gaza. Agora, após breve investigação de um jornal canadiano, a ONU discretamente admite que a escola nem sequer foi atacada. Nada de novo. Em cada conflito armado entre Israel e os seus amáveis vizinhos, há sempre um punhado de "massacres" que, assente a poeira, se revelam inexistentes. O exercício alimenta a propaganda de organizações terroristas, a busca dos "media" por sangue palestiniano, o próspero anti-semitismo global e, naturalmente, a agenda da ONU, neste particular parte envolvida, ainda que de modo imaginário.
Claro que o envolvimento da ONU com os bandos criminosos da região não é apenas ficcional. Para não sairmos de Gaza (salvo seja), é tocante a facilidade com que membros do Hamas circulam pelas instalações das Nações Unidas no seu território, convertendo-as em arsenais, postos de combate ou, nos momentos de sossego, salas de conferências subordinadas ao tema "A Urgente Extinção de Israel". Fora de Gaza, a essência da ONU exprime-se por exemplo no seu Conselho dos Direitos Humanos, que possui a divertida característica de ser maioritariamente constituído por tiranias e cujo trabalho consiste em produzir "resoluções" contra Israel (cerca de 80% das aprovadas). Ou, também a título de exemplo, no seu Presidente da Assembleia Geral, o qual, em observância à emérita tradição do cargo, é actualmente um padre maluco e comunista, que desfila em público a sua amizade pelo presidente do Irão e o seu nojo ao "estado hebraico".
A ONU, instituição democrática que integra jurados inimigos da democracia, é isto. Se calhar não seria justo exigir que fosse outra coisa, nem esperar que gente séria a levasse a sério. A máxima é velha: brincar com os porcos suja-nos a todos, mas os porcos gostam."
Brilhante!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Lisboa não quer ser geminada om Gaza!

Foi com surpresa e horror que tomámos conhecimento do conteúdo da moção aprovada por certos partidos que compõem a Assembleia Municipal de Lisboa para que seja feita a geminação da cidade de Lisboa com a cidade de Gaza. Verdadeiramente escandalosas foram as abstenções do PS, PSD e CDS-PP a esta proposta do BE, votada favoravelmente também pelo PCP e PEV (não esqueceremos o que aconteceu nas próximas eleições autárquicas). O que irá acontecer se este absurdo for aprovado? Vamos receber uma delegação do Hamas em Lisboa? Terroristas recebidos com pompa e circunstância? Eis um vídeo que todos deviam ver, que mostra como é absurda esta proposta:
http://www.youtube.com/watch?v=R4ng2yDmhKk

Aqui está também o link para a petição online, de recolha de assinaturas contra esta proposta infame:
http://www.petitiononline.com/LX1888/petition.html

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Dois pesos e duas medidas

Israel saiu de Gaza em 2005 e desde essa data o Hamas lançou mais de 8,000 rockets para o sul de Israel. Cada rocket lançado contra população civil é um crime de guerra. Mas a ONU nunca exigiu que o Hamas fosse julgado por crimes de guerra. O Hamas usa civis palestinianos em Gaza — é ele próprio que o confirma orgulhosamente - e dispara rockets de zonas civis como escolas, hospitais e casas particulares. Também isto é um crime de guerra. Tem campos de treino para crianças, e programas infantis de TV que apelam à Intifada e ao martírio. Outro crime de guerra. Onde está a UNICEF? O exército israelita tentou por várias formas evitar baixas entre a população civil de Gaza, largando milhares de panfletos e fazendo telefonemas para zonas específicas a avisar que ia atacar. Pediu que os civis se afastassem das zonas de lançamento de rockets. O ataque israelita não foi de surpresa, foi amplamente anunciado nas televisões e jornais de todo o mundo. E muitas vezes o exército israelita suspendeu ataques ao constatar que havia civis em determinadas áreas. No entanto, a mesma ONU que nada fez contra o Hamas vem agora criticar Israel. Porquê? Dois pesos e duas medidas.